Latin Americans have a curious way of viewing and interpreting other countries’ actions. They tend to be conspirationists from beginning to end, and believe that everything other countries do somehow is planned. Such an attitude reflects their experience with their socialist, protective, I-know-what’s-best-for-you governments who have outsize influence on their societies. It perpetrates self-pitying arguments that the Latin Americans are victims, on the receiving end of others’ hostile—or at a minimum antagonistically competitive—planned actions. Conveniently, then, they’re not responsible for their lack of success or outright failure: “Others did it to us.”
In the foreign policy sphere, countries’ actions typically are determined—for good or ill—by their political leaders and diplomatic corps. In the sphere of business and economics, though, depending on the country, there may or may not be specific governmental determination. In socialist or theocratic nations—e. g., North Korea and Iran—governmental presence and action pervade the economic sphere. But in countries with market oriented economies the influence of the government is much less important.
True, governments in market-oriented countries do influence their businesses, as for example the anti-corruption policies for exporters, begun in the U.S. and now implemented in the European Union as well. Governments also exert influence with tax policies and other economic tools. The misdirected agricultural subsidies of the governments of the U.S. and the European Union are sad examples.
But Latin Americans err dangerously when they fail to understand that individual decision makers in the economic sphere are what drive dynamic economies like those of the United States. ABC Furthburner Corp. decides on its own to invest in Brazil, not because some Grand American Government Plan suggests it should. GM and Ford likewise. And others, like, say, Intel, decide not to invest in Brazil on their own.
The situation in the Amazon Region is another category of individual decision-making. Brazilians rightly are proud that most of what some call the world’s lungs is theirs. Brazilians are not proud, though, of their non-management—or mismanagement—of the region, which ramped up significantly in the 1970’s with federal tax incentives to clear virgin forest for herds of cattle. As world demand for hardwoods climbed, Brazilians non-management of the Amazon remained firm, now supported in part by ridiculous, paranoid claims that foreigners plan somehow to take over the region. Many Brazilians see every purchase of Amazonian property by a foreigner, whether for productive investment or for preservation of virgin forest, and always an individual decision, as part of the Grand Amazon Takeover Scheme. No doubt some foolish foreigners (certainly not this one) think Brazilians should relinquish control of the Amazon, but not anyone seriously grounded in reality.
Brazilians waste precious time and enormous resources on bureaucracies that supposedly Plan, in part to face the conspirationists’ notions of other nations’ nonexistent Grand Plans. In reality the bureaucracies, to the extent they do plan anything, usually get it wrong, just as planning bureaucracies throughout the eastern European socialist block got it so wrong for so many decades. The example which stares Brazilians in the face is the “planning” in its energy sector. The bureaucrats in Brasília seem determined to get it wrong, and do.
Market economies, and their participants, are dynamic and fast-moving, acting individually to maximize their growth and profits. Planners in Brazilian bureaucracies, concerned about others’ Grand Plans, are ill-equipped for the hard work and creative, competitive thinking of the marketplace. They serve only to impede the ability of Brazilian private enterprise to face the challenges of their international competitors.
É curiosa a forma como latinos americanos encaram e interpretam as ações de outros países. Tendem a ser conspiracionistas do início ao fim, e acreditar que tudo que outros países fazem seja de alguma forma planejado. Tal atitude reflete sua experiência com seus governos socialistas, protetores, eu-sei-o-que-é-melhor-para-você, que acaba tendo influência exagerada nas suas sociedades. Perpetra argumentos de auto-piedosos em que os latinos americanos são vítimas, no lado recebedor de ações de outros sempre hostis—ou no mínimo antagonicamente competitivas—e planejadas. Convenientemente, então, não são responsáveis pelo seu insucesso ou mesmo fracasso: “Outros o infligiram a nos”.
Na esfera de política estrangeira, ações de países tipicamente são determinadas—pelo bem ou mal—pelos seus líderes políticos e corpos diplomáticos. Na esfera de negócios e economia, entretanto, dependendo do país, poderá haver—ou não—determinação governamental específica. Em nações socialistas ou teocráticas—e. g., Coréia do Norte e Irã—a presença e as ações governamentais dominam a esfera econômica. Mas em países com economias orientadas pelo mercado a influência do governo é muito menos importante.
Verdade, os governos em países orientados pelo mercado influenciam sim as suas empresas privadas, como por exemplo as políticas anti-corrupção iniciadas nos EUA e agora implementadas na União Européia também. Governos também exercem influência com políticas de impostos e outras ferramentas econômicas. Os mal direcionados subsídios à agricultura dos governos dos EUA e da União Européia são exemplos tristes.
Mas latinos americanos erram perigosamente quando deixam de entender que, na esfera econômica, tomadores individuais de decisões são o que impulsionam economias dinâmicas como a dos Estados Unidos. ABC Furthburner Corp. decide sozinha investir no Brasil, não porque algum Grande Plano do Governo Americano sugere que deva. A GM e a Ford idem. E outras, como, digamos, a Intel, decidem sozinhas não investir no Brasil.
A situação na região amazônica é outra categoria de tomada de decisões individuais. Brasileiros são devidamente orgulhosos que é sua a maior parte do que alguns chamam os pulmões do mundo. Brasileiros não são orgulhosos, entretanto, da sua não administração—ou má administração—da região, que aumentou significativamente na década dos anos 1970 com incentivos de impostos federais para limpar floresta virgem para rebanhos de gado. Na medida em que subia demanda mundial para madeiras nobres, o não gerenciamento brasileiro da Amazônia permanecia firme, agora apoiado por ridículas afirmações paranóicas que estrangeiros planejam de alguma forma tomar conta da região. Muitos brasileiros vêem cada compra de propriedade amazônica por um estrangeiro, seja para Investimento produtivo ou para preservação de floresta virgem, e sempre uma decisão individual, como parte do Grande Esquema de Tomar a Amazônia. Sem dúvida alguns estrangeiros bobos (certamente não este) pensam que brasileiros devem abrir mão de controle da Amazônia, mas não alguém seriamente fundamentado na realidade.
Brasileiros perdem tempo precioso e recursos enormes em burocracias que supostamente Planejam, em parte para fazer frente a noções dos conspiracionistas de inexistentes Grandes Planos de outras nações. Na realidade as burocracias, na medida em que conseguem planejar algo, usualmente fazem-no errado, da mesma forma que as burocracias de planejamento no bloco socialista do leste europeu erraram tanto durante tantas décadas. O exemplo que está na cara dos brasileiros é o “planejamento” no seu setor energético. Os burocratas em Brasília parecem determinados de errar, e erram.
Economias de mercado, e seus participantes, são dinâmicos e andam com rapidez, agindo individualmente para maximizar seu crescimento e lucros. Planejadores em burocracias brasileiras, preocupados com os inexistentes Grandes Planos de outros, são mal equipados para o trabalho duro e para o pensamento criativo e competitivo do mercado. Servem somente para impedir a capacidade de empreendedores brasileiros privados de enfrentar os desafios dos seus competidores internacionais.
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