English Version — Portuguese Version Follows Below
Anyone familiar with evolutionary development knows we’re nothing more than animals. Like other animals, we’re not at the “end” or the “top” of any evolutionary chain, ladder or scale. Rather, we’re simply where we are, just as beetles, mollusks, giraffes and cats—one of my favorite animals—are where they are. Belief that we’re superior or more worthy in some sense than any other species is nonsense. We have a greater capacity to think than other animals, and we’re more powerful so we can manipulate and destroy other species, but we’re not better or more worthy.
Evidence of our not-betterness or not-more-worthiness is our insistence on thinking and acting in ways that may be or seem individually rational (or not) but are collectively irrational:
· Religion. Religion heads the list as individuals’ needs for psychological backup to face their inevitable deaths, or deal with things they choose not to understand, induces them to suspend their capacity to reason. They’re suckered to spend money and time, guided by mythical beliefs. They murder and maim in the name of all-merciful gods. They pursue destructive and suicidal ends. They refuse to reason and even pride themselves on it!
· Political Economy. Socialists ignore the lessons of the failures of socialism—the term in the real, economic sense: state ownership of facilities and resources—since its inception at the beginning of the 20th century. They ignore socialism’s inevitable and insatiable capacity to foment corruption, most especially in societies whose tradition of rectitude and sense of a collective good is limited.
· International Policies. “Me first, buddy!” is the cry. Or, “I know what’s right for you!” And with that rational dialogue is suspended, the weapons are honed and aimed, and conflict begins.
· The Environment. One can only assume that those who drive SUV’s, who build coal-fired power plants, who clear virgin forests, and most especially who deliberately ignore or distort the scientific evidence of global warming, do not have children, let alone grandchildren: they’re going to get theirs, and to hell with the future. If they do have children, though, perhaps those children will end up like the better-off inhabitants of Greenland who had the privilege of being the last to starve to death.
What we need, of course, is the capacity to recognize our limitations, our animalness, and somehow invent systems to rein in our individuality for a better collective good. Such reining in never will come from utopian hopes for self-control: we’re animals. It must come from education and economic incentives combined with penalties for insistence on individuality at the cost of the societal good.
Versão em Português — Versão em Inglês é Acima
Qualquer pessoa familiarizada com desenvolvimento evolucionário sabe que não somos nada mais que animais. Como outros animais, não estamos no “final” ou no “topo” de qualquer cadeia, escada ou escala evolucionária. Em vez disso, simplesmente estamos onde estamos, assim como besouros, moluscos, girafas e gatos—um dos meus animais favoritos—estão onde estão. Crença de que somos, em algum sentido, superiores ou mais valiosos que outras espécies é besteira. Temos uma capacidade de raciocinar maior que os outros animais, e somos mais poderosos o que nos possibilita manipular e destruir outras espécies, mas não somos melhores ou mais valiosos.
Evidência de nossas não-melhores ou não-mais-valiosos é nossa insistência em pensar e agir em formas que poderão ser ou parecer racionais individualmente (ou não) mas que são coletivamente irracionais:
· Religião. A religião lidera a lista na medida em que as necessidades de indivíduos para reforço psicológico para enfrentar suas mortes inevitáveis, ou lidar com coisas que optam em não compreender, as induzem a suspender sua capacidade de raciocinar. Guiados por crenças mitológicas, como bons otários gastam seu tempo e dinheiro. Assassinam e mutilam em nome de deuses todo-misericordiosos. Seguem fins destrutivos e suicidas. Recusam-se a raciocinar e até se orgulham disso!
· Economia Política. Os socialistas ignoram as lições dos fracassos do socialismo—o termo no sentido real, econômico: a propriedade de instalações e recursos nas mãos do estado—desde que começou no início do século 20. Ignoram a capacidade inevitável e insaciável do socialismo para fomentar a corrupção, mais especialmente em sociedades cujas tradições de retidão e sentido do bem coletivo são limitados.
· Políticas Internacionais. “Eu primeiro, amigo!” é o grito. Ou, “Eu sei o que é bom para você!” E com isto o diálogo racional é suspenso, as armas são afiadas e apontadas, e o conflito se inicia.
· O Ambiente. Podemos somente presumir que os que dirigem SUVs, que constroem usinas que queimam carvão, que limpam florestas virgens, e mais especialmente que deliberadamente ignoram ou distorcem a evidência científica sobre o aquecimento global, não tenham filhos, e muito menos netos: eles vão ter os deles, e ao inferno com o futuro. Se tiverem filhos, entretanto, talvez esses filhos acabem como os habitantes melhor abastados da Groenlândia que tiveram o privilégio de serem os últimos a morrer de fome.
O que precisamos, é claro, é a capacidade de reconhecer nossas limitações, nossa condição de sermos animais, e de alguma forma inventar sistemas para restringir nosso egoísmo para um bem coletivo melhor. Tal restrição nunca virá de alguma esperança utópica de auto-controle: somos animais. Deverá resultar de educação e incentivos econômicos combinados com penalidades quando da insistência na ação individual às custas do bem da sociedade.
A racionalidade religiosa, ambiental, politica, de relações é ao mesmo tempo natural, biológica, cujo exercício bem dosado—atenção, bem dosado—é bem vindo. Boa dose de sensibilidade e tolerância para manter a razão! Feliz iniciativa a sua. Boa sorte na empreitada.
Posted by: Chisleine Fátima de Abreu | April 29, 2008 at 07:25 PM